Vamos a factos e a contextualização: o Open 2015, a primeira fase dos CrossFit Games, marcaria uma diferença para os anos anteriores, pois iria coroar o mais Fit de todos os países. Em Portugal havia alguns nomes de peso a ter em atenção, Telmo Santos, que tinha ficado em primeiro em 2014, e, naturalmente, Bruno Militão e Francisco Seguro. Ao longo dos 5 Wods pelas 5 semanas ficou claro que Militão e Seguro iriam dividir a coisa entre si. E terminou, no final, com ambos a terem os mesmos pontos. A CrossFit coroou Militão como o primeiro em Portugal.
Seguro utilizou o Facebook para se auto-elogiar. Esqueceu Militão e entendeu que ficou em primeiro lugar. Amigos, conhecidos e adeptos de Seguro deram-lhe os parabéns. Não tardou a que Militão respondesse. Também ele suportado por amigos, conhecidos e adeptos. A tal comunidade que tanto se defende mostrava her true colors.
Não interessa os critérios utilizados pela CrossFit para este "desempate". a verdade é que o Open, em Portugal foi ganho pelo Bruno Militão. Mas essa discussão pública trouxe ao de cima algo que andava um pouco escondido, ou dissimulado: uma contra-corrente contra Bruno Militão.
Em todas as competições em Portugal subsequentes tinham como interesse maior saber se Militão iria perder. Vozes faziam-se ouvir nos corredores afirmando que ele não é o melhor. Que é Telmo Santos ou Seguro. Ou outros nomes que vão chegando. Mas sempre que Militão Participou ganhou. E os factos falam por si.
A verdade é que Militão não é o melhor ginasta. Não é o melhor halterofilista. Não tem a melhor forma. Mas é consistente. E os seus títulos colocam-no atualmente como o melhor crossfitter em Portugal.
Com o início do novo ano, e as competições que lhe seguirão a pergunta mantém-se, quem será o melhor no Open? Teremos um novo nome a dominar as competições nacionais?
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