terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Militão Vs Seguro = ganha o primeiro, o melhor em Portugal

O ano que termina fica marcado pela discussão pública (tanto quanto pode ser o Facebook) entre Bruno Militão e Francisco Seguro sobre quem foi o mais fit em Portugal.

Vamos a factos e a contextualização: o Open 2015, a primeira fase dos CrossFit Games, marcaria uma diferença para os anos anteriores, pois iria coroar o mais Fit de todos os países. Em Portugal havia alguns nomes de peso a ter em atenção, Telmo Santos, que tinha ficado em primeiro em 2014, e, naturalmente, Bruno Militão e Francisco Seguro. Ao longo dos 5 Wods pelas 5 semanas ficou claro que Militão e Seguro iriam dividir a coisa entre si. E terminou, no final, com ambos a terem os mesmos pontos. A CrossFit coroou Militão como o primeiro em Portugal.

Seguro utilizou o Facebook para se auto-elogiar. Esqueceu Militão e entendeu que ficou em primeiro lugar. Amigos, conhecidos e adeptos de Seguro deram-lhe os parabéns. Não tardou a que Militão respondesse. Também ele suportado por amigos, conhecidos e adeptos. A tal comunidade que tanto se defende mostrava her true colors.

Não interessa os critérios utilizados pela CrossFit para este "desempate". a verdade é que o Open, em Portugal foi ganho pelo Bruno Militão. Mas essa discussão pública trouxe ao de cima algo que andava um pouco escondido, ou dissimulado: uma contra-corrente contra Bruno Militão. 
Em todas as competições em Portugal subsequentes tinham como interesse maior saber se Militão iria perder. Vozes faziam-se ouvir nos corredores afirmando que ele não é o melhor. Que é Telmo Santos ou Seguro. Ou outros nomes que vão chegando. Mas sempre que Militão Participou ganhou. E os factos falam por si. 

A verdade é que Militão não é o melhor ginasta. Não é o melhor halterofilista. Não tem a melhor forma. Mas é consistente. E os seus títulos colocam-no atualmente como o melhor crossfitter em Portugal. 

Com o início do novo ano, e as competições que lhe seguirão a pergunta mantém-se, quem será o melhor no Open? Teremos um novo nome a dominar as competições nacionais?

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Mudar de Box

O primeiro post é sobre um tema quase tabu: a mudança de uma box para a outra. O crossfit tem associado - ou tinha, será tema para outro dia - uma forte componente de comunidade. Deixar a box é, por vezes, encarado como deixar essa comunicadade. Deixar os amigos. Os companheiros de wods. Esquecer as conquistas e os records alcançados. Mas não devia ser assim.

A mudança de uma box para outra é difícil, exatamente pelo que foi escrito em cima. Mas as razões são ponderadas. Desde as mais lógicas e objetivas - como a mudança de casa ou de trabalho - até as mais subjetivas e emotivas. Mas de todas as vezes que este tema foi - vagamente discutido na minha presença - nunca se abordou um aspeto: não poderá ser problema do(s) Coach(es)?

Um coach, no singular para simplificar, pode transformar a sua box. A sua programação e a sua empatia (que também se trabalha) fazem com que as pessoas voltem e voltem. Uma e outra vez. Porque, no final, e apesar dos amigos, apesar dos companheiros, estamos a pagar. Tudo é economia. Não há almoços grátis, como diz a frase rebatida. 

Claro que, ainda assim, por melhor que seja a programação, há alturas em que se atinge o plateau. Não se ganha mais força. Não se ganha mais resistência. Não estamos mais melhores. E isso afeta a perceção do resto. Não apetece sair para a Box. Não apetece inclui-la na nossa rotina diária. E, deixa de ser divertido. 

A solução, a drástica: se não se está bem, mudar. E pode ser mudar para uma outra box. Uma outra programação. Um outro ambiente.